A Princesinha... dorme sozinha!!!


Andava a ver se deixava completar uma semana... mas estou tão orgulhosa que não aguento ocultar a novidade. Ontem foi a quarta noite consecutiva que adormeceste sozinha!!!
Mesmo depois de já dormires na tua cama nova, cheguei a duvidar que conseguisse tão depressa... mas, nisto, como em tudo o resto aliás, o importante é não desistir mas... sem insistir demasiado. Sempre achei que pela via do conflito e da imposição não chegaríamos lá. Nem seria justo ou desejável. Ao longo deste muitos e longos meses esforcei-me muito para que gostasses da hora de deitar, para que te sentisses segura e protegida na hora de enfrentar o escuro... De que nos adiantaria que passasses a temer a hora de dormir, né? Pois... com alguma paciência e com uma mãozinha da Princesinha (estou convencida que ver esta simpática amiguinha a dormir sossegadinha na sua caminha foi uma ajuda preciosa! Hihihi!) eis que a rotina passou ao seguinte:
Tóia (História);
Beijinho de Boa Noite;
Ajeitar os lençois e aninhar o Tótó e o Bear;
Até'manhã!
Apagar a luz do candeeiro
Sair e fechar a porta e... DORMIR!!!
E assim sei que estamos conversadas e que é definitivo. Porque sabes que saí do quarto, porque compreendes que é hora de dormir (uma aprendizagem que levou meses a consolidar!), porque sabes que consegues adormecer sozinha!
E porque, no fundo, sei que gostas de ser independente e que sabes que eu e o teu paizola gostamos de cultivar em ti a tua autonomia. Só eu sei o que me custou deixar de te ter no meu colo aqueles minutinhos à noite... o que me custa fechar a porta do quarto e deixar-te ainda acordada... Já não és o meu bébé, querida Princesa Pipoca. E dói um bocadinho... é uma dor boa, mas... Bem, mas inevitavel, minha cara filhota. Não posso deixar de pensar em ti e em como já não falta assim tanto tempo para vires para o Colégio (da mammy!!!). E aqui é preciso que adormeças sozinha. Aqui é preciso que comas sozinha. Aqui é preciso que largues as fraldinhas. E eu não me posso esquecer disso.
É que sei bem o que custa aos meninos e meninas deixarem as avós e as mamãs e irem para uma escola cheia de meninos e caras novas e rotinas novas... e só posso pensar que se, tivermos a tua autonomia assegurada nas refeições e nos sonos, apenas terás que te preocupar em brincar muito, aprender muitas coisas novas e fazer muitos amigos!
E o verdadeiro sentido da maternidade é este: antecipar a vida e preparar-te para ela. Há aqui uma colega da mãe que diz muitas vezes: criamos os filhos para o mundo. Será verdade?

Uma Rock Star... do melhor!

Qualquer semelhança com a ficção... é pura coincidência!



Ora... nestes últimos dias descobrimos duas personagens que te encantam. Uma é A Princesinha dos livros de Tony Ross. Outra é a vocalista irreverente dos Fleur de Vanille, que canta Ma Petite Fleur de Vanille, no DVD musical que trouxe para casa na sexta-feira. O DVD tem para mais de 10 músicas mas só esta tem honras de ser ouvida á exaustão!

Acho curioso contudo, um detalhe... hihihi! As semelhanças físicas entre ti e estas personagens divertidas! Será que gostas delas por se parecerem contigo? Identificas-te com elas? Que giro...

O que não tem assim tanta graça (ou tem!) é que, por conta de um episódio em que a Princesinha não queria tomar banho, tu fizeste um pequeno teatrinho antes do teu e, ontem, antes de adormeceres imitáste a Princesinha a pedir água (e até leite pediste!), tal qual um outro episódio em que ela não queria adormecer!!!

Mas não resisti a fazer este post, porque acho piada á originalidade dos teus gostos: uma princesa quase desconhecida e... uma cantora de língua francesa! És demais!

Gande???



E é com o maior orgulho que te apresento (nesta foto um nadinha desfocada e sem qualidade nenhuma, é certo) a primeira grande construção de Legos, totalmente concebida por ti!!!
Ai, que feliz que fica a mãezola de cada vez que ficas mais do 5 minutos a brincar com a mesma coisa e, se forem os meus adorados Legos... melhor ainda!
A sério que, ás vezes, me preocupa um bocadinho o facto de nada parecer te absorver por muito tempo... parece que também de nada retiras aprendizagem alguma, o que me inquieta. Por certo é proprio da idade e nem sequer deveria merecer aqui nenhuma linha mas... arre, que a malta tem de falar de alguma coisa!
Pois, no teu aniversário, eu e o teu paizola comprámos-te um caixote de não-sei-quantas-peças de legos deliciosos (já tinhas, que a tia Rita, tinha oferecido no ano passado, uma caixinha mais pequena que fica em casa da avó Nide).
No meu tempo não havia legos para a tua idade, só mais tarde os descobri. E os legos não eram tão complexos, tão minuciosos, tão bonitos como os de hoje em dia... oh, até tens peças cor-de-rosa, imagine-se!!! Oh raio de pecinhas intrigantes que, ainda hoje, volvidos tantos anos, me fazem sentar no chão, ao teu lado, a encaixar qualquer coisinha... Mas, ultimamente, só posso ficar a olhar para ti e ajudar-te a encaixar qualquer coisa que ofereça mais mestria e sobretudo paciência, porque entráste definitivamente na fase do «É minha» e é num ápice que te abarbatas ás peças todas, debaixo de um discreto «fogo... podias deixar a mamã brincar com qualquer coisinha...».
Por enquanto (e como observou ontem o paizola) o importante pare ti é construir em altura: interessa que seja gande!!! Ontem exclamavas enquanto encaixavas e desencaixavas as peças: «É um comóio gande!» (trad. livre: combóio grande!). Se eu acho que se parece com um combóio, querida Pipoca, hum... não muito. Mas caraças, lá grande é ele!!!
Aos familiares e amigos que interesse, o meu apelo: se quiserem oferecer brinquedos á princesa, oh... encham o caixote com legos, muitos, repetidos, não interessa!!! Há lá algum brinquedo mais complexo? Pensem: treina a motricidade fina (imaginam lá o que é difícil com 2 anos encaixar determinadas peças, de determinadas maneiras), a percepção de espaço (o que cabe no quê e como, como se faz para ficar comprido, como se faz para ficar alto), as cores (ora toma lá a peça verde, ora mete aí a amarela ou... a cor-de-rosa!), mais tarde o faz-de-conta que permite interiorizar as regras sociais (quando se constrói casas e hospitais e escolas e os bonecos se deslocam neste mundo tão imagiário e tão real!) e a imaginação (porque é preciso imaginar tudo o que se quer construir, antes de se meter mãos á obra!).
Posso parecer meia tola com isto dos legos... mas, eu quando estive com os meninos do pré-escolar aqui no colégio, bem via... a bancada dos legos estava sempre desarrumada: os legos eram os primeiros a ver a luz do dia e os últimos a ir para a caixa - haviam sempre meninos na fila para brincar!
Por isso Pipoca, não posso andar muito longe da verdade, não achas?

Ring... the Bell ou a História da Cultura e da Humanidade




O jornal norte americano Washington Post, com o objectivo de estudar sociologicamente os comportamentos face á cultura, ao espaço desta e á forma como se aprecia a cultura, levou Joshua Bell (um dos mais talentosos e famosos violinistas do MUNDO!) a uma estação de metro, para tocar, peças de Bach, Schubert e Ponce...
Dias antes, este violinista havia tocado no Symphony Hall em Boston, concerto pelo qual as pessoas pagaram mais de 100 dólares pelo bilhete mais barato, num espectáculo que esgotou a plateia.
Joshua Bell tocou, dentro da estação, para um público absolutamente indiferente durante cerca de 45m, não tendo conseguido captar a atenção de ninguém por mais de 5m e angariado a modesta quantia de... 32,17 dólares!
Excepção feita para... as crianças, as muitas que passavam e que nunca se mostravam indiferentes, impedidas pelos pais de permanecer muito tempo a escutá-lo! A este propósito o referido jornal, referiu que: «pode indicar que todos nascemos com poesia e esta é depois, lentamente, sufocada dentro de todos nós». Só as crianças souberam reconhecer a beleza daqueles acordes, excelentemente interpretados!
Ora... duas coisas: interpretamos e apreciamos a beleza e a cultura, mas apenas se elas nos forem apresentadas como tal (?), nos locais proprios e adequados, em artistas reconhecidos (como se não existissem talentos desconhecidos e se os actualmente famosos não tivessem sido já aspirantes á procura de visibilidade...), como se a beleza, a poesia e a cultura, não pudessem ser apenas aos nossos olhos e ouvidos reconhecidas; e depois, as crianças, sem as urgências da vida, os preconceitos e os gostos toldados pelo social, são as que melhor reconhecem a beleza, que mais atenção dispensam ao que não é mundano e que se deixam guiar pelos sentidos, conservando a capacidade de ignorar a razão que tanto interfere com a contemplação destas manifestações culturais.
Outra coisa: gostava muito de vir a saber cultivar em ti o gosto pela contemplação do que achares mais belo. Que não tem de ser um Avé Maria ou um Chaccone pelas mãos de Bell, ou um Apolo e Dafne de Bernini ou o tecto da Capela Sistina de Miguel Ângelo. Pode ser qualquer coisa. Contando que saibas parar para a contemplar, com curiosidade e apelo, com admiração e tempo, com os sentidos todos e uma vontade de fotografar essa beleza para sempre... Porque culto não é quem se gaba de assistir a Bell no Symphony Hall em Boston, mas as crianças que pararam para aprecia-lo no Metro de Washington...
E para te proporcionar esta aprendizagem... terei também eu de cultivar em mim a capacidade de ouvir a beleza? Sim. Mas estou certa porém que Bell não me teria escapado se tivesse tocado antes no Metro do Saldanha... não é a primeira vez que me detenho a ouvir um violino, no meio da rua, e sem pudores. Ai se tivesse podido ouvir aquele Stradivarius caríssimo que Bell, qual pérola, atirou a porcos naquele palco tão subtil... quem me conhece sabe como adoro violinos!

As Fotos...


Ai, que eu não sei para que lado me viro... tantas prendas! Entretanto deixa lá fazer ar de vip a posar para jornalista da Lux numa festa de famosos no Algarve... Gostaram? Nada de andar para aí a escrever que eu estava com a mosca neste dia... seus cuscuvilheiros!

















Êta barrigão da Aninhas...! Oh Inês, tomara que o tempo passe rápido para poderes ser fotografada comigo nas festas vip!!!







A malta continua na pista de dança, mas eu cá resolvi vir petiscar... que satisfação! Já estava farta de ter de fazer a pose de menina séria... (mas estes jornalistas não me largam! Ouçam: agora metam-se para aí a escrever que a Pipoca ganhou uma barriguinha e tal e só pensa em comer... eu continuo em optima forma física! Seus invejosos!)










Eu e os meus amigos... da esquerda para a direita: Tomás, Maria e... eu!


(Rumores que correm sobre alguma espécie de desentendimento são completamente infundados! A malta zanga-se, ás vezes, e tal... mas não demoramos a voltar ás festas juntos!!!)


E O BOLO...



E um muito obrigado aos presentes: Avó Celeste, Avô Narciso, Avó Nide (o avô Nando não pôde estar presente, por estar a caminho de Madrid... snif, mas veio visitar-me antes e esteve no meu coração!), a tia Guida, a tia Ana, o Pimo Gabriel, o tio Marco "Calminha!" (hihihi! Agora digo sempre calminha depois de falar no meu tio!), os tios Bruno e Simone, a Maria, o Tomás, a tia Mó, a tia Aninhas Barriguita e a piquena Inêsita, o tio Galante, os tios Jorge, Rita e Luís.
Obrigada, tia Guida, mais uma vez, pelas fotos!!!

O que é pequenino tem... graça! PARABÉNS!


Este ano não fiz mais, para a tua festa, do que uns canapés. Nunca tinha feito nenhuns... A ideia é simples: tudo o que é pequenino (como tu!) tem graça e achei que seria uma homenagem gastronómica engraçada.
E fi-los a pensar em ti...
Cozinhei alguns ingredientes em lume brando juntamente com as memórias do dia em que nasceste. Curioso, já não me recordo absolutamente nada dos maus momentos que passei.
Destapei-os e deixei apurar os sentidos que ainda hoje se despertam quando relembro: o cheiro do hospital e o teu cheiro doce e quente; o toque da tua pele macia e rosada; a visão de um anjo enigmático que eu observei durante horas naquela alcofinha de acrílico transparente; o paladar da sandes de fiambre que avó Nide mandou para o lanche do dia seguinte e pela qual tanto ansiei (uma história engraçada: durante 9 meses privei-me de comer fiambre por causa da toxoplasmose e, afinal, poderia tê-lo comido, se soubesse que se fosse fatiado e embalado não havia problema!); o som forte e comovente do teu primeiro sopro de vida.
Moldei cada pedaço com cores vivas e texturas diferentes, em homenagem á difícil tarefa de Educar. Afinal, fui estreante nisto de canapés, como sou na maternidade. Tu serás, por muitos filhos que tenha, a minha obra prima, o meu primeiríssimo projecto de vida. A nenhum outro filho me obrigarei tanto a conhecer, a questionar, a perceber. Porque perceber um primeiro filho é, implicitamente, perceber os meandros da tarefa de ser Mãe. São duas descobertas numa só. Se tiveres irmãos, Pipoca, não haverá necessidade deste esforço. Logo, o empenho será neste sentido (e só neste!) menor, mesmo que o Amor seja igualmente intenso e absorvente, porque imagino que o seja.
Cores vivas e texturas diferentes porque educar é fazer sobressair numa criança estas mesmas coisas, numa viagem constante pela nossa imaginação, intuição e infância. E se pudermos mostrar que a vida é uma tecelagem de cores, um emaranhado de circunstâncias que nos moldam, aparentemente sem nexo, educamos uma criança para ser feliz em qualquer lugar, de qualquer maneira e a acreditar que a vida é o seu bem mais precioso.
E deixei descansar em travessas, para admirar. Como faço diáriamente contigo. Contemplar a tua beleza, a tua doçura, a ternura dos teus gestos, sempre tão leves e enérgicos. Penso muitas vezes: nunca tinha imaginado como seria o meu primeiro filho mas, estou certa, se o tivesse feito, seria como tu! Durante a gravidez apenas imaginava que serias bem-disposta e divertida, um bébé de bem com a vida. Os teus primeiros sorrisos na maternidade (aqueles espasmos involuntários que todos sabemos não serem sorrisos, na acepção plena da palavra) marcaram em mim a ideia que serias mesmo assim, tal e qual: risonha e optimista. E não me enganei. Algo muito forte me dizia que, por detrás daquelas choradeiras revoltadas estava um bébé que simplesmente não percebia porque tinha saído de um lugar tão confortável para um mundo tão estranho. Mas estava também um ser humano curioso e cheio de vida, só á espera de se sentir mais seguro para sossegar.
No fim servi tudo numa mesa e sala enfeitadas com a nossa boneca preferida. E esperei que as prendas, a presença dos amigos e da família que tanto te adoram e o AMOR dos teus paizolas fosse a única coisa a contrastar com os simpáticos canapés: por serem GRANDES no desejo de te agradar!
Querida Pipoca, já sabes que a tradição manda que, por esta data, eu te escreva estas coisas lamechas e chatas... não consigo evitar.
PARABÉNS MINHA PRINCESA PIPOCA!
Já vamos a caminho dos 3...caramba.

O vento perguntou ao tempo... quanto tempo o tempo tem?



Saudades? Disto... paz e sossego no jardim, bem pela noitinha... Ai férias!
Bem,
começo o post de hoje com um assunto bem fútil... eheheheh(!): a minha cabeleireira.
Como sabes, descobri depois do infeliz episódio de um corte de cabelo horroroso, a minha actual coiffeur... a Graça, que é uma graça de moça e me salvou, na altura, de um visual no mínimo insólito. Depois disso não voltei a cortá-lo. Aguentei pacientemente que crescesse para poder voltar a colocar a minha preciosa melena nas suas maravilhosas mãos, desta vez com mais cabelo para ela poder trabalhar! E... saí de lá com o melhor corte da minha vida! Acho que, a partir de certa altura era sempre isto que eu esperava que a cabeleireira(?) habitual me fizesse e, por mais que explicasse, nunca me conseguia fazer nada sequer idêntico! Como é bom deixar o nosso visual em boas mãos! Agora... só espero que aproves, hihihi! Por certo nem darás pela diferença...
De resto, andamos com algumas dificuldades com a parte do adormecer na cama nova... é uma roda viva com a chucha lançada 500 mil vezes ao chão (que eu, ás escuras, não posso impedir e que remédio tenho senão acender a luz e ir apanhar...), com os pés a bater no colchão e a mandar os lençóis bugiar... ás tantas, tenho de sair do quarto e ameaçar que não volto e ficar nos arrebaldes até a choradeira me fazer voltar para te dar, de novo, a mãozinha até adormeceres. Quase sempre pedes colo, quase sempre tenho de te explicar que não pode ser. Mas ontem já foi menos o tempo que leváste a adormecer e estou convicta de que no final da semana que vem, já teremos entrado nos eixos novamente!
Estamos a tão poucos dias do teu aniversário... a habitual nostalgia... começo a pensar muito na minha gravidez e nos teus primeiros dias de vida. Voltam os pensamentos quase banais sobre o tempo que nos escapa entre os dedos a uma velocidade vertiginosa.
Já fazes 2 anos. Já tenho 30 anos.
E, silenciosamente, vai-se instalando em mim um pequeno desconforto. Ficaram momentos por aproveitar, momentos por viver com mais calma, para apreciar. Não adianta. Vou ser sempre daquelas almas saudosistas que, apesar de tudo, não perdem tempo a sentir saudades. Porque, pura e simplemente, não há sequer tempo para isso. Mas que, volta e meia, sentem o peso do tempo nas costas e gostavam de o poder aliviar. Mas, nem para isso há... tempo! Verdade Pipoca?

Salve-se quem puder... de tanto rir!


Pois... e agora vou-te contar a gracinha destes ultimos dias...hihihi!
Depois do banho e antes de jantar começas a fazer a habitual publicidade ao programa... E lá se ouve de 2 em 2 minutos (mais coisa menos coisa) a tua voz entusiasmada:
XOLTEM A... PAIEDE!!!
Só rir!!!

Mais uma voltinha mais uma... caminha!

Em contagem decrescente para o teu segundo aniversário...

Bem, há muito tempo que não dava notícias... o resto das férias passaram num ápice e, ao longo deste mês, conto vir aqui postar fotos e notas desses dias que já deixam saudades, snif...!

Entretanto não resisti a vir aqui deixar novidades...

Minha pequerrucha... falas pelos cotovelos, de manhã á noite! Que desenvolvimento imprevisivelmente rápido que me apanhou desprevenida... nunca imaginei que fosse assim: de um momento para o outro deixaram de ser as palavras aprendidas e usadas durante meses para ser um repertório de novidades diárias que já nem consigo contabilizar, por muito que queira. E digo que isto me apanhou desprevenida porque na realidade é uma das evidências mais concretas de como estás a deixar de ser um bébé e, como é óbvio, não posso deixar de sentir, por isso, uma certa nostalgia... enfim.

Para comemorar esta etapa, e de certa forma esquecer que a vida é mesmo assim e o destino de tudo o que nasce é crescer e (des)aparecer, comprámos no sábado, no Ikea a tua nova cama e respectivo armário. A caminha de grades foi desmanchada e ficará a aguardar novo ocupante (gostavas de ter um irmão pipoca?). Ontem já lá dormiste (embora adormecer tenha sido complicadito) e agora o teu quarto já não é de bébé!

Optámos por comprar daquelas caminhas pouco maiores do que a cama de grades e bem baixinha, mesmo para não te sentires perdida numa muito grande, e porque aqui a mãezola pelava-se de medo que uma outra fosse demasiado alta... Não queríamos nada demasiado bom nem caro porque não sabemos quando terás companhia lá em casa, como seria a adaptação a uma cama muito grande e gostariamos de poder mudar o quarto sempre que preciso e sem pensar muito no assunto... A cama de grades valeu 2 anos, esta caminha valerá outros 2 ou 3 (não mais do que isso) e depois logo se vê!

E bem... a uma semana do teu aniversário, esta já se encontra entre as nossas ofertas: um quartinho novo (sim porque mudámos bastante o aspecto dele, apesar de tudo!) e agora já só resta comprar uma mesinha e umas cadeirinhas pequeninas para compor o ramo. Gostava que te habituasses a brincar por lá! Sim, porque na realidade, o resto da casa parece sempre que foi vandalizada por hooligans ingleses e o quarto não tem sido privilegiado nas brincadeiras, o que está mal. Lugar de brincar deveria ser o quarto, não? Hum...

De resto estou de volta ao trabalho e cheia de papelada para organizar e pequenas coisitas que me aborrecem para fazer... enfim... férias agora só para o ano... é um pensamento assustador. Que remédio...