Esta a nevar... com sabor a morangos!

A nossa Bimby fez este bolinho de iogurte com verdadeiros pedaços de morango, ao qual sobrepus um nevão de açucar em pó (pulverizado na Bimby) com canela. Pena a foto não revelar como é fofinho, saboroso, com aqueles imprevistos de morango á espreita para nos surpreender.
Fiz em 1 minuto (vá, 3... pelo tempo que se perde a juntar os ingredientes na máquina) e cozeu em meia-horita... Acompanhado de chá japonês de arroz tostado, é uma tentação!

Digam lá que a moça não parece saída de um musical na Broadway?

Lá nos levantámos cedo e fomos fazer as tuas análises, no sábado de manhã. Portáste-te muito bem, apenas choráste quando te picaram e sossegáste logo. Cá fora, enquanto esperávamos, ouvias meninos a gritar e a chorar muito, e ías repetindo: «o bébé tá a choá...»... Mas expliquei-te tudo (como a tia Simone já havia comentado que fazia com o Tomás e a Maria) e não te levei ao engano. Acho que já tens capacidade de entender e, ao menos, não ficáste com medo de fazer o raio-x logo depois, porque não ficáste com receio de ser novamente picada. Dizer a verdade compensa, porque assim, podes ficar descansada quando te explicamos que não dói.
Agora é aguardar os resultados, lá para dia 2.
Gosto muito desta foto, tirada pela Avó Celeste. Pareces mesmo tu. Nem percebo bem como podes ter apenas 2 anos e seres já tão tu própria, cada vez mais a tua cara... Nem tenho já noção de tanto que falas, da extensão do teu vocabulário, que acho já muito rico para a idade. Acho graça que queiras dizer (e repares em) palavras como estalajadeiro (esqueci-me de referir que agora vês compulsivamente um DVD do Dartacão onde esta palavra aparece e achas graça... hihihi!) ou que empregues expressões como «eu tou a bincar cotigo» na tentativa de justificar alguma atitude mais agressiva no meio de uma brincadeira.
No sábado quando tentei tirar-te o penso que te colocaram depois de tirar sangue respondeste-me muito convicta: «nhão ti'a. É pa cuar o dó dó...»(não tira, é para curar o doi-doi). Achei o máximo.
Mas andas mesmo muito chatinha também... algumas birras são mesmo de tirar a paciência a um santo. E a mania do É a Mãe para Tudo, aborrece-me e entristece-me, por incrível que pareça. Fico triste porque o paizola (que é um pai 5 estrelas, muito meigo e colaborante, cheeeinho de paciência a transbordar - muito mais do que eu, até, mas isso é mesmo do feitio dele), não merece que estejas sempre com o «nhão, é a mãe» na ponta da língua... enfim. Sei que é natural que os miudos, por volta desta idade, fiquem a sofrer um bocado de mãezite... mas não gosto, preferia que soubesses repartir a atenção.
De resto, fomos visitar a Maria Inês, a Tia Aninhas e o tio Galante e a mãezola ficou saudosista... tão pequenina... lembrei-me muito de ti e fui para casa rever fotos tuas recém-nascida! A Maria Inês é um doce, um anjinho dorminhoco. Ai... que ternura!

Apetecia-lhe comer algo...?


Por certo não te deste conta de grande novidade lá por casa mas... na verdade há um AB (antes da Bimby) e um DB (depois da Bimby) que não registarás em nenhuma espécie de memória mas que este post ajudará a recordar.
Ora, sinto que tenho em casa um génio da lâmpada, pronto a satisfazer os meus desejos... Ora apetecia-me uns Sonhos e um Arroz á Valenciana... e depois, quem sabe um gelado de manga!
Pois... que assim seja, senhora! Para que horas? responde-me a Bimby do alto da bancada da cozinha! Ehehehe!!!
Bem, é de facto quase assim. Poder cozinhar qualquer prato sujando pouco mais do que um copo de mistura e respectivas tampa e borracha de vedagem, espátula e copo medidor... hum... é por si só excepcional. E, para mim, uma cozinheira inexperiente e uma doceira desastrada e sem nenhum talento, a possibilidade de fazer seja que prato, qualquer sobremesa, sem risco de conseguir pouco mais do que qualquer coisa intragável... é um verdadeiro milagre!
Nem sei se te deste conta mas as sopas que esta máquina permite fazer são divinais, cremosas como um doce... e nisto saíste beneficiada. Em breve mais ainda: quando a mãezola estiver a fazer gomas, bolachas, gelados, sumos e bolos!
Obrigada Paizola pela nova Criada da Princesa (ou da mãe e pai da Princesa)... talvez assim possamos ter mais tempo para jogar xadrez ;)... hihihi! (que raio, ainda nos falta uma que se encarregue dos banhos e das mudas de fralda que a nossa piolha anda com muito cabelo na venta! Imagine-se que no domingo á noite, depois de jantar a moça sai da cadeirinha direitinha para o chão e põe-se aos gritos do meio do corredor: Paiiii, bamo p'a xala!!!, ao qual eu argumento Não, não. Vamos mas é lavar a dentuça e... cama! e a moça responde prontamente: Eu nhão tô a falá cotigo!!! Como??? Ai, ai, ai, ai, ai... a menina anda muito espertinha! Hihihi!!!)

2 anos - 10 palavras

Ontem, a ver (pela milionésima vez!) o episódio da Princesinha «NÃO QUERO IR PARA A CAMA», quando a Criada (personagem da série) arrasta ao colo a dita Princesa a gritar aos 30 farrapos «Não quero ir para a cama!!!», exclamas:
«Ai éta Pinchejinha... (revirar de olhos, sorriso maroto, olhar de esguelha) não qué ii p'a cama... (abanar a cabeça) meiece tau-tau!»
(trad. «Ai esta Princesinha... não quer ir para a cama. Merece tau-tau!»)
Pois que, refeita do susto de te ouvir pronunciar uma frase deste tamanho e tão cheia de subtilezas (atenção: percebi claramente pelo sorriso e olhar, a ironia, porque te deves ter imaginado ao colo da Avó Nide e a protestar quanto á sesta, tal qual aquela Princesa... és terrível!), pus-me a contar as palavras: 10.
Ontem foi também dia de ir á consulta com o Dr. Velho. Ganháste 900gr de peso. Subiste no percentil do comprimento. Agora é fazer as análises que o Dr. Paulo Ramalho pediu e marcar consulta com ele para mostrar. Já tenho 1001 coisas na cabeça, claro. Ai, e não me perguntes se não fiquei contente com o teu ganho de peso e crescimento: tenho para isso explicação (mesmo mantendo a hipótese da DC) e não me apetece especular sobre isso agora.
For the time being, o que sem dúvida me apetece é registar todas as tuas maroteiras, as frases novas, as palavras cada vez melhor pronunciadas (xe bem que axo que falax xempre axim, parexes xopinhas de maxa... hihihi!!!), cada vez em maior número...
Entre o 1º e o 2º ano (andáste aos 12/13 meses) as novidades deixaram de ser as competências motoras e passaram a ser as competências linguísticas, a apropriação do mundo, o desenvolvimento da personalidade. Os traços que eu supunha vislumbrar desde os 1ºs meses, são agora muito mais evidentes... é tão giro!
Algumas pessoas (como a Avó Nide e a Tia Guida - porque assistem diariamente ás tuas birras - e os Avós Celeste e Zé ou os tios Ana e Marco - porque já vão assistindo a algumas fitas mais bem ensaiadas aos fins-de-semana...!) até podem pensar que estás um nadinha com mau feitio...
Mas não é bem verdade. Saímos contigo para o Avante, temos jantado com o Bruno e a Simone, vamos ás compras, vamos ao café, andamos contigo em todo o lado e... salvo uma ou outra refilice, não há birras nem choros. És sempre dócil e meiga e divertida. Fazes as minhas delícias. Em casa, á noite e aos fins-de-semana também és muito fácil de lidar.
Arrisco dizer que a Avó Nide (no seu brilhante papel de avó... oh meu deus, como servem para estragar os netos, hihihi!) é demasiado permissiva contigo e em casa dos Avós ao fim de semana imagino que tenhas um bocadinho de ciumes do primo, contrariada porque ele não te faz assim tanta companhia (oh, ele agora quer é andar, correr chão... hihihi!) e porque sabes que tens sempre público para as gracinhas e birrinhas, eheheh!
Mas... não me iludo... os Terrible Two estão aí e até já têm dado pequenas demonstrações de força... já há mais resistência ás refeições, muitos «não queio!'s» seguidos de choros desconsolados... enfim! Há que levar com calminha...!

Nasceu a Inês!



A mini goda da Inês já nasceu!!!

PARABÉNS AOS PAIZOLAS ANINHAS E BRUNO!!!
Gostava que este post fosse apenas para comunicar esta maravilhosa notícia. Mas, na verdade, não posso limitar-me a faze-lo.
A nossa Inês nasceu ás 34 semanas e 5 dias, de cesariana. Está, graças a deus, muito bem e já soube que saiu entretanto da incubadora, porque, adivinho, tem um optimo peso e não precisa de ajuda para respirar.
A mamã Ana também está bem, apesar das dores e de não poder estar sempre com a sua bébécas.
E é sobre isto que preciso falar. O nascimento da Inês reavivou-me algumas desagradáveis memórias sobre o teu próprio nascimento... Já aqui falei sobre isto, a propósito de outros posts. Mas a verdade é que me revoltam muito as condições em que mamãs e bebés enfrentam os primeiros dias de uma nova vida, na maioria dos hospitais portugueses.
Cesariana ou não. Preamaturo ou não, nenhum bébé deveria ser privado um único minuto da companhia da sua mãe. Excepção para os casos em que a mãe estivesse doente. Nunca noutra circunstância.
Para quem diz (ou pensa) «ah e tal, são só uns dias» ou «ah e tal a mãe também aproveita para descansar» ou «não há dinheiro para maternidades com condições para ter mamãs e bébés no mesmo serviço» eu digo: é por essas e por outras que vivemos a maior crise da família de sempre! Começa nas maternidades (onde crianças se alinham aos magotes e as mães são apenas parideiras que levam para casa uma espécie de produto) e acaba nas escolas onde os pais depositam os filhos e tudo parece desligado do sentido que verdadeiramente tem. A família tem cada vez menos importância em todos os planos: político, social, individual.
Temos de nascer em maternidades, até aceito. Temos de colocar os filhos nas escolas, claro que sim. Agora também temos o direito e o dever de ser tratados com humanismo na nossa vontade de estabelecer os instintivos primeiros vínculos da maternidade. E temos o direito e o dever de ter na escola um lugar de aprendizagens e vivências saudáveis e não um depósito de meninos e meninas das 7h ás 19h!
Confesso que me revolta que em todo o lado se considere sempre a perspectiva do facilitismo: é mais fácil organizar o nascimento de uma criança em função de um acto médico, com protocolos e sem grandes empatias... afinal de contas, uma mãe tem todo o tempo do mundo para estar na sua casa com o seu filho, quando tiverem alta, não é? No entanto, volvidos 2 anos eu ainda me revolto com isto: a tua primeira refeição não foi a mama, estivemos separadas por horas infinitas. Para quê? Porquê?
Beijinho especial á Aninhas e sua pequenina Inês!

Mentirosa???


Pois que no sábado de manhã, acordáste a pensar no passeio... Prometida que estava a ida á festa do avante, dirigiste-te a mim, muito lampeira:
«mãi... bai betir (vestir).»
«Vestir? A mãe? Para quê?»
«Bai ó Abanti! (vamos ao Avante)»
«Não filha, antes a Filipa ainda vai almoçar e depois é que vamos ao Avante!»
«Mãi é mentiosa!»
«Desculpa? A mãe é o quê?»
O riso maroto: «Mentiosa!»
E a mãezola, que é cheia de pedagogias e de teorias á moda antiga, achou um piadão á Pipoca que, muito senhora das suas ideias, a fez sorrir de orgulho por ter empregue a palavra no seu contexto devido, mesmo tendo sido um... insulto!
Ora toma!
(Promete-se uma fotozinha e um post mais alongado amanhã, porque a mãezola anda atrapalhada com tanto trabalho. O regresso ás aulas aqui no Colégio é sempre uma azáfama daquelas!!! Ainda por cima com o plano de contingência do H1N1 isto anda tudo em paupos de aranha... tenho uma sala para preparar para o dito e não me apetece nada! Ai segunda-feira, saudades tuas!)

A Pipoca Primavera-Verão 2009

As Pipocas no Parque das Nações, com a avó Nide, a tia Guida, o avô Nando e o Paizola, a comemorar o aniversário do avô!

Ai... só me apetece apertar-te, esborrachar-te, besuntar-te de beijos!








Que coisa... será que alguma vez vou deixar de me babar, quando te vejo assim, alegre, bem disposta, risonha ou... nestas poses de bébé de catálogo de revista de moda???
Até parece mal, perdoa-me... mas mãe que é mãe acha sempre que os seus filhos são lindos...! E não é que acho mesmo??? Ehehe!!!