Happy Halloween!

Contagiada pelo espírito do Halloween, que agora é moda comemorar nas escolas, aproveito para te desejar (e aos visitantes deste blog) um Happy Halloween!!!

Aproveito para contar que hoje, no hospital, correu tudo muito bem. Conseguimos recolher xixi com o saquinho (coisa inédita!!!) e a eco não revelou nada de anormal!

Hoje á noite já começas o Trimetoprim e vamos aguardar pelos resultados, só para conhecer o bicharoco que te fez dói-dói!

Agora vou relaxar até á consulta com Dr. Velho... prometo que até lá não há mais posts chatos sobre a tua saúde!

Fim de semana á porta, meu deus, que bom... ! Estou a precisar de descansar e de te curtir muito!


A brincar... a brincar...



A Maria, de 3 anos, a Carolina, de 4 e a Alexandra de 5 anos brincavam com um jogo de peças de encaixe. A Alexandra queria usar uma peça que a Maria e a Carolina entendiam que estava estragada e não queriam incluí-la. A Alexandra ameaçou-as. Encaixou a peça. A Maria chorou de contrariedade e a Carolina arrancou a peça e atirou-a para o chão.
A Alexandra agarrou naquela peça e nas restantes que tinha na mão e veio sentar-se ao meu lado, sem dizer nada. Em menos de um fósforo, a Maria e a Carolina perceberam que não conseguiam terminar o jogo: a Alexandra tinha as peças que faltavam. Em pouco tempo a peça estragada estava junto a todas as outras e conseguiram acabar o jogo, porque a Alexandra aceitou voltar a brincar com elas.
Moral da história: o sentido de estratégia é um produto da maturidade. A verdadeira sabedoria reside em saber esperar, prever, antecipar. Como a Alexandra soube fazer, por ser mais velha que as outras meninas - evitou o conflito; voltou a brincar com elas; cumpriu o objectivo de encaixar a peça estragada. Viste? São estas as primeiras e mais valiosas noções da vida... aprendidas a brincar!

Bailando y... la Dor!


Chegámos a casa, ontem á tarde, e puz-me a dançar contigo ao colo, pela sala... Entusiasmei-me com o teu entusiasmo e bailavamos, bailavamos, bailavamos até que... Aiiiiiiiiiiii!!! Uma dor lancinante nas minhas costas e... cá estou eu toda empanada!!! Hehehehehehe!!!
Ficáste a olhar para mim muito séria por coisa de 30 segundos, enquanto eu sorria e gemia e ria ás gargalhadas da minha figurinha...! Parecia uma velha de 80 anos...
(Novidades, amor? Já está marcada a eco e a recolha de urina, no hospital do SAMS, na sexta-feira ás 9h da manhã... Hoje acho que acordei menos stressada - deve ser das dores que tenho nos costados! Hihihi!!!)

Coração de mãe não se engana... mesmo que passe um bocadinho ao lado!


É estranho. Pensar que, de um momento para o outro (aqueles minutos que levei a abrir o envelope e a espreitar os resultados das tuas análises), deixei de te pensar como um bébé saudável e ganhei um monte de dúvidas e preocupações e ansiedades.
Deve ser aqui que reside a diferença entre ter saúde e ser saudável... Tu tens, de facto, imensa saúde: energia que chega e sobra para não parar um segundo; alegria e boa disposição constantes; um desejo cada vez mais incontrolável de descobrir o mundo e explorar tudo á tua volta; eu ando aqui ás voltas com tosse e afins de uma daquelas constipações típicas da época e tu limitas-te a uma ranhocazita que só aparece para chatear á noite... Portanto, gozas de boa saúde. Contudo, neste momento, não és saudável: tens mesmo a tal infecção urinária e a médica confirmou que o valor da Gliadina Ac. IgG está alterado e merece a pena ser considerado para um diagnóstico de doença celíaca, pelo que depois será o Dr. Velho a decidir os passos seguintes. Não gosto muito deste termo - decidir. De facto quem decide somos nós os pais, é assim que quero que seja... Por mim, há muito que tinha voltado ás sopas ao jantar. Devia ter decidido isso na consulta dos 12 meses e não ter seguido as indicações do Dr. Velho. Confio nele tanto quanto confio nos médicos e na medicina, mas a mãe sou eu. Ontem fiquei a saber que os teus níveis de ferro também estão baixos, o que tanto pode ser reflexo de uma alimentação demasiado láctea como mais um indicador de doença celíaca. Uma coisa ou outra, as papas a substituir a sopa nunca me convenceram e os ínumeros posts que aqui te deixei são a prova disso. Se és intolerante ao trigo as papas só agravaram o problema; se não és, as tuas reservas de ferro ficaram comprometidas com esta dieta... Coração de mãe não se engana, mesmo que passe um bocadinho ao lado.
Disto resultou uma recomendação da médica para retirar o gluten da tua dieta (por precaução), uma perscrição de antibiótico e novas análises á urina, urocultura e uma eco para despiste de refluxo vesico-ureteral que possa estar na origem desta infecção urinária.
Da nossa parte, ontem já comeste sopinha ao jantar. Giro foi que acordáste as 3h00 da manhã com fome e... o leite tinha ficado em casa da avó Benilde (como sempre costuma ficar, porque com a papa já não querias o leitinho á noite). Resultado: eram 3h30 da madrugada e estavas tu, ao colo do paizola,a comer um pratinho de papa (sem gluten, hihihi!)!!!
Contente estou porque vais voltar a beber mais leitinho e mais descansada com esta decisão - papa: não!

Queria ser médica... se fosse, talvez o teu paizola não gozasse tanto comigo! Hihihi!


Devia ter perseguido o meu sonho de infância... ser médica.


Sábado fomos levantar as tuas análises. Para além de uns valores que fazem suspeitar de uma infecção urinária (óbviamente assintomática, porque não tens febre, nem choras ao fazer chichi...) existe um valor de Anticorpos Anti-Gliadina (proteína derivada do trigo) IgG que está ligeiramente acima dos valores de referência e tudo isto me está a deixar apreensiva...
Queria mesmo muito perceber alguma coisa disto das intolerâncias alimentares, de anticorpos IgA e IgG (o pouco que sei é que os IgA são específicos do intestino e os IgG são de todo o tipo...) e se 15,0 UA/ml para um valor de referência ínferior a 10,00 é indicativo de alguma coisa...
Pois, o que eu queria era ser médica...
O Dr. Velho está fora, num congresso em Macau. Só volta pela nossa consulta, dia 12. Entretanto, hoje vou tentar que a assistente dele veja as tuas análises.
Sinto-me um bocado confusa. Dividida entre um sentimento de medo de que tenhas, de facto, intolerância ao trigo (pela dificuldade acrescida na manutenção de uma dieta isenta de trigo, aveia e cevada) e de algum desejo secreto que se possa mesmo confirmar este diagnóstico (porque assim talvez pudesse descansar em relação ao teu peso e tu pudesses crescer mais e... olha, disparates de mãe!)...
Por outro lado, tanto quanto percebi daquilo que andei a pesquisar, uma infecção urinária não tratada pode ter como consequencia atrasos no desenvolvimento (desenvolvimento de quê? Peso? Altura?), já para não falar que pode trazer consequências a nível renal...
Bah... precisava de ter outra profissão...Detesto não perceber nada destas coisas e estar dependente de médicos e saber que tudo leva tanto tempo e é tão difícil quando falamos de cuidados de saúde neste país...
Este post foi mesmo só um desabafo que não interessa a ninguém a não ser a mim mesma...
(Grande neura: segunda-feira; saudades tuas; preocupação.)

Vaidosices com... Tofu!

Bem... estou apaixonada por esta mala, linda, linda...! Em breve vai ser minha (Ai! Assim espero: que isto de compras pela internet deixam-me sempre um pouco apreensiva... bah!)


Descobri-a por acaso num blog chamado Tofu Studio e encomendei uma igual! Uma senhora brasileira de origem japonesa, ao que parece, faz umas malas, umas carteiras, uns chapéus e uns porta-telemóveis com uns motivos nipónicos muito originais... fiquei FÃ!
Outra boa notícia (aqui para a mãezola, pois claro!) é que emagreci 3 kg! E o que me deixa mais contente é já ter muito menos barriguinha, porque de facto, os quilitos a mais só me incomodavam por causa dessa malvada que teima em ficar por cá, quando tu há 14 meses que já te instaláste confortavelmente na nossa simpática casinha e deixáste de precisar dela seja para o que fôr!
Li em qualquer lado, recentemente, que as mulheres sujeitas a cesariana podem levar até 18 meses a recuperar a silhueta... A ser verdade, faltam 4 meses e... mais 3 kg! Eu hei-de chegar lá, vais ver Pipoca!
Hoje já é quinta-feira... hum... menos mal!

Onde está a Pipoca?!




Queria estar de férias...



Este fim-de-semana foi delicioso... O paizola ficou ficou assim um bocadinho indignado (hihihi!) porque, sabado de manhã, acordámos cedo para ir buscar os resultados das tuas análises e, afinal, não estavam todas prontas...! Acho que lhe apeteceu deitar as mãos ao pescocito das senhoras lá da clínica... hihihi! Eu cá, descobri que gosto muito de tomar o pequeno almoço na rua aos sábados de manhã e, por isso, até nem fiquei nada aborrecida! Fomos á Seara ao pãozinho bom e, depois de levantar o raio x, fomos ás compras. Encontrámos a primeira melhor amiga da mãezola, a Dina, mais o filhote Gabriel e o marido... que saudades que eu tinha dela! Foi muito bom reencontrá-la!
De resto, brincámos tanto!
Experimentáste salsichas no sábado e adoráste e, domingo, almoçáste conosco puré de batata e perna de frango (a tua era cozida, as nossas fritas!). Foi mais o que caiu no chão do que o que efectivamente comeste mas... o que importa é que te vás habituando! Além do mais o pratinho da sopa já tinha marchado inteirinho! Uma novidade importante a registar é que já seguras a colher e levas a papa á boca (durante pouco tempo, é certo, porque começas a ser acometida por uma incontrolável vontade de agarrar a papa com as mãos e esfregá-la na roupa e atirar a colher para o chão e bater com ela na mesa e na cadeira e no cabelo...hihihi!).
Outra novidade que ainda não tinha registado aqui é que descobrimos que chamas nanha ou nanhinha á chucha!!! Bem, descobrimos numa brincadeira de te esconder a dita e fico a imaginar que outras palavras dirás que nós nem sequer supomos a que te referes...!
Bem, o domingo foi de ronha e de brincadeiras e de sestas familiares!
Á tarde recebemos a visita da tia Mó e fomos ao café do vizinho ter com a tia Rita que já não víamos há muito tempo e que te trouxe uma caixinha de Legos igual a esta, muito gira! Excusado será dizer que eu é que adorei, porque brinquedos... realmente não são contigo, malandreca!
Hoje... bah! Sem comentários...

Fiquei babada...



Obrigada
Tia Mó pelo
maravilhoso babete
e pela visita!


Sim, sou malandreca, e depois???



Numa casa muito estranha

Numa casa muito estranha
Toda feita de chocolate
Vivia uma bruxa castanha
Que adorava disparate

Punha os copos no fogão
As panelas na banheira
Os sapatos nas gavetas
E as meias na frigideira

Escrevia com fios de água
Dormia sempre de pé
Cozinhava numa cama
E comia no bidé

Varria a casa com garfos
Limpava o pó com farinha
Deitava cem gatos na sala
E dormia na cozinha

António Mota


Ainda ontem o paizola chegou a casa e o garrafão do azeite (quase vazio) estava na nossa sala de estar... Tenho a impressão que há uma bruxinha linda lá em casa... !

É tão bom fazer disparates, não achas?

Nunca dizes... adeus...



De entre tanta coisa que poderias fazer para me mostrares que ficas triste por me ir embora todas as manhãs para o trabalho, sempre optáste por coisas que... não fazes.
Até aprenderes a acenar, não olhavas para mim. Ficávas no colo da avó Benilde a fingir-te interessada noutras coisas. Paredes, por exemplo. Muitas vezes, no regresso, a recepção era idêntica: não querias contacto visual.
Depois aprendeste a dizer adeus e... eu nunca tive direito a um! Todas as manhãs é igual: o sorriso para a avó e, do alto do colo dela, á porta, ficas a olhar para nós, muito séria, com a chucha a esconder a expressão apreensiva que adivinho debaixo dela. «Diz adeus, bébé!, Adeus, até logo!» digo sempre na voz mais tranquila que consigo, e com um nó no estômago e um aperto no peito. Que dura pouco, é certo, mas é das emoções mais intensas que experimento diariamente, acredita. Diariamente. Desde que te deixei pela primeira vez com a avó Benilde para estar fora um dia inteiro.
Ultimamente tenho experimentado diariamente também uma outra emoção que compensa grande parte de tudo o resto: a tristeza por te deixar, os problemas do trabalho, o stress e o desconforto dos transportes públicos. Desde que começáste a andar que o meu regresso ao fim do dia é sempre festejado com uma correria desenfreada na minha direcção e umas gargalhadas malandras! O mesmo tratamento merece o paizola, um bocado mais tarde, ás vezes já em nossa casa!
E o que cresceste, meu amor...
Sabes o que acho? Acho que as mães (ou os pais, porque não?) deveriam ter direito a:
  • ficar em casa com os seus bébés até aos 6 meses com 100% de retribução;
  • retomar o trabalho, depois disso, mas apenas em período parcial (manhã ou tarde), sendo que as entidades empregadoras pagariam 50% e a segurança social outros 50%, até a criança completar 3 anos.

Não te parece bem?

Este post é dedicado à tia Ana e ao primo Gabriel. Ele faz hoje seis meses... amanhã a tia vai voltar a trabalhar. Custa. Muito. Mas tudo acaba por correr bem.

Prova da Xi... quê?


Acabámos por ter de desistir de uma das análises pedidas pelo Dr. Velho: a Prova da Xilose. Era uma missão impossível, impraticável com um bébé tão pequenino como tu...


6h da manhã (neste caso de sábado último): 250ml de água com a xilose

8h da manhã, tirar sangue

Até ás 11h e a partir da ingestão do preparado, recolher todo o xixi.


Claro que nem ultrapassámos a etapa da ingestão da água... se tu nem isso bebeste alguma vez de leite, quanto mais de água!!!

Agora vou levar os restantes resultados ao Dr. Velho e perguntar-lhe se é mesmo necessário fazer esta prova. Tanto quanto sei sobre o assunto, a Prova da Xilose serve para saber se o intestino está a absorver este açucar, ou pelo contrário, a expeli-lo sem o processar, o que pode ser uma explicação para a tua mais lenta progressão de peso. Porém esta má absorção intestinal é quase sempre sintoma de uma alergia ou intolerância alimentar, ou seja: o facto de o intestino ser alérgico a determinado alimento e a sua constante presença irrita as mucosas que ficam menos capazes de absorver nutrientes, nomedamente a d-xilose.
Mas, digo eu, é provável que, se as análises despistarem suspeitas de problemas, não seja preciso insistir nesta prova. A ser necessário, só será possível a nível hospitalar, com recurso a intubação (para fazer passar a água para o estômago) e algaliação para recolher a urina. Estou em crer que não vai ser necessário, meu amor.
Esta semana saberemos os resultados das análises e do raio x. Depois vou levá-las ao Dr. Velho.

As cores dos bébés...



Na sala de espera do laboratório de radiologia, no sábado de manhã... lá andas tu, muito atarefada a distribuir o jornal pelos presentes, divertida. Quando, de repente, encostas as costas da tua mão ás de um senhor preto em jeito de comparação... «que raio, este senhor tem uma mão diferente da minha...!». O senhor riu-se e comentou logo muito divertido: «Pois é, estás a ver que não somos da mesma cor, não é...?». Da tua parte a curiosidade não durou mais do que 5 segundos e logo continuáste a árdua tarefa de distribuição do dito jornal, indiferente a polémicas, (pena que fosse sempre o mesmo e ninguém chegásse mesmo sequer a desfolhá-lo porque te apressavas a fazê-lo circular entre todos... hihihi!)... E de facto, é tão bom saber-te ainda desinteressada dos factos da vida, alheada de preconceitos, feliz por não saberes, ainda, o que é a vergonha, o certo e o errado, o bom e o mau... Em breve os descobrirás em ti e... nos outros. Mas até lá aproveita bem o facto de, neste momento, as tuas cores serem apenas isso: cores!!!

Crescer todos os dias cansa...


Pais, pediatras, psicólogos, educadores, muito se dividem quando toca a especular sobre com quem devem ficar as crianças até á idade escolar, no caso de as mães não poderem assegurar a sua presença permenente: com os avós, com amas, nas creches?
Estes últimos dias com os pequeninos têm me feito pensar nestas questões...
O J. é um menino de 5 anos que não sabe brincar. Precisa de atenção constante e, como nos colégios e infantários os adultos não lhe podem dispensar a atenção desejada, procura-a nos colegas: empurra-os, tira-lhes os brinquedos, persegue-os. Chora de cada vez que é repreendido, contrariado, que se vê incapaz de fazer coisas simples como desapertar os botões da bata ou despir as calças para a natação. E, pior, vive torturado por ter de almoçar... manipula mal os talheres e chora como um bébé porque não há um adulto que se sente com ele na mesa e lhe dê a comida á boca... como era em casa da avó. Para o ano almoçará no refeitório dos crescidos; estará no 1º ano.
Acho que não tinha bem noção da importância dos infantários.
Sou da opinião que até aos 3 anos (altura em que as crianças percebem a alteridade, que o mundo não se esgota nos seus umbigos quase recém cortados e existem meninos iguais e diferentes e que é bom estar com eles!) estão muito bem com os avós: com direito a mimo e afecto á discrição; com fraldas e sem pressão para deixar de as usar; com almoços empurrados á colherada pelas mãos alheias porque há muito tempo para aprender e ao jantar vão sempre a tempo de sujar a roupa, o cabelo, o chão, a cadeirinha; com chuchas e sem vergonha, porque a avó corre a procurá-las sempre que se lhe mostra as amigdalas e não está sempre a dizer «que feia(o) de chucha na boca, olha vai lá guardar a chucha»; sem horas para lavar as mãos ou ver o Noddy, quando até se preferia enfiar as ditas no vaso daquela planta de estimação e perceber o que a prende ao chão e depois ver o Poccoyo que é mais fácil de entender e não grita tão alto como o Noddy!; sem hora para sestas porque o avô não tem pressa e o lanche é enquanto o frigorífico deixar e, convenhamos, ele nunca manda nada; com brinquedos, que não são do colega, da educadora, do colégio, de todos - são sempre deles e é tão bom pensar que todos os brinquedos do mundo são nossos!!!
Mas... a dada altura torna-se mesmo imperativo que vão para a escola: a passagem é violenta mas fortalecedora. E será tanto menos violenta quanto mais cedo acontecer. Não tenho dúvidas que o J. sofre mais que a L., que tem 3 anos e tem medo dos meninos maiores quando brinca no pátio. O J. vai sofrer durante mais tempo. Está há mais tempo habituado a ser o centro do mundo e descobriu que, nele, não é mais do que um menino e que, afinal, isso parece ser tão pouco...

Computador na Sala... Parque na Rua!



Este fim de semana foi muito bom... estava mesmo a precisar de descansar. Estiveste sempre muito bem disposta e estás cada dia mais divertida. A novidade agora é que se te dizemos para ficares em pontas, começas a meter-te em bicos dos pés, para cima e para baixo muito depressa... é só rir! Tu és o máximo: entre cantarolar, dançar e ficar em pontas, fazer caretas e rir por tudo e por nada, só podemos imaginar-te uma carreira ligada ás artes e ao espectáculo! Hihihi!
De resto, sábado de manhã, fomos fazer as tuas análises... portáste-te tão bem!!! Só choráste um bocadinho quando sentiste a picada. Logo sossegáste e ficáste muito quietinha enquanto vias a senhora Enfª. encher os dois tubinhos de sangue. Mesmo na sala de espera estivéste sempre no nosso colinho muito calma. Estás uma senhora! O único problema foi mesmo não conseguirmos que fizésses chichi para o maldito saquinho de recolha... (tenho aversão áquela coisa desde aquela tua primeira semana de vida na maternidade...)... Hoje a tia Guida vai tentar para o copinho. Bah...
Outra novidade é que, finalmente tens o teu quartinho só para ti!!! A secretária com o computador passaram, finalmente, para a sala!!! Fechámos o teu parque (que já não usas mas que te entristeceu ver arrumar porque choramingáste...) e colocámos tudo naquele espaço! Até não ficou nada mal (só que fiquei a pensar: onde vai ficar a árvore de natal este ano???)! Agora vou poder postar mais aos fins-de-semana e á noite, o que vai dar muito jeito agora que não tenho tanto tempo para fazer isso aqui no trabalho... E o paizola também vai ter mais com que se distrair naquelas noites em que a programação televisiva não interessa!
Agora vamos comprar-te um roupeiro (que já começa a fazer muita falta!), prender as estantes á parede para não haver acidentes e... já vais poder ficar sozinha a brincar no teu quarto (ultimamente a nossa sala, ao fim do dia, mais parece o epicentro de um furacão!!! Acho mesmo que está na hora de te habituares a brincar lá...)! Para não teres assim muitas saudades do teu parque interior, ontem levei-te a passear ao parque do jardim da anta... gostáste muito de andar de escorrega... pior foi mesmo os meus braços que já não aguentavam tanta vontade de repetir! Eheheh!!!
Oh... segunda-feira... dia triste de saudades e de uma ligeira preguicite...

Das 10h ás 17h... com os pequerruchos!



Estou a auxiliar a nova educadora, Sandra, com os pequeninos do pré-escolar... escusado será dizer que ando muito cansada, mas gosto muito!
É curioso: quando chego a casa ainda gosto mais da tua companhia... não há nada como os teus abraços para sentir como é bom estar em casa!
Os outros meninos são simpáticos mas... tu és tu, e és a minha menina querida!