
Numa casa muito estranha
Numa casa muito estranha
Toda feita de chocolate
Vivia uma bruxa castanha
Que adorava disparate
Punha os copos no fogão
As panelas na banheira
Os sapatos nas gavetas
E as meias na frigideira
Escrevia com fios de água
Dormia sempre de pé
Cozinhava numa cama
E comia no bidé
Varria a casa com garfos
Limpava o pó com farinha
Deitava cem gatos na sala
E dormia na cozinha
António Mota
Ainda ontem o paizola chegou a casa e o garrafão do azeite (quase vazio) estava na nossa sala de estar... Tenho a impressão que há uma bruxinha linda lá em casa... !
É tão bom fazer disparates, não achas?
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