O vento perguntou ao tempo... quanto tempo o tempo tem?



Saudades? Disto... paz e sossego no jardim, bem pela noitinha... Ai férias!
Bem,
começo o post de hoje com um assunto bem fútil... eheheheh(!): a minha cabeleireira.
Como sabes, descobri depois do infeliz episódio de um corte de cabelo horroroso, a minha actual coiffeur... a Graça, que é uma graça de moça e me salvou, na altura, de um visual no mínimo insólito. Depois disso não voltei a cortá-lo. Aguentei pacientemente que crescesse para poder voltar a colocar a minha preciosa melena nas suas maravilhosas mãos, desta vez com mais cabelo para ela poder trabalhar! E... saí de lá com o melhor corte da minha vida! Acho que, a partir de certa altura era sempre isto que eu esperava que a cabeleireira(?) habitual me fizesse e, por mais que explicasse, nunca me conseguia fazer nada sequer idêntico! Como é bom deixar o nosso visual em boas mãos! Agora... só espero que aproves, hihihi! Por certo nem darás pela diferença...
De resto, andamos com algumas dificuldades com a parte do adormecer na cama nova... é uma roda viva com a chucha lançada 500 mil vezes ao chão (que eu, ás escuras, não posso impedir e que remédio tenho senão acender a luz e ir apanhar...), com os pés a bater no colchão e a mandar os lençóis bugiar... ás tantas, tenho de sair do quarto e ameaçar que não volto e ficar nos arrebaldes até a choradeira me fazer voltar para te dar, de novo, a mãozinha até adormeceres. Quase sempre pedes colo, quase sempre tenho de te explicar que não pode ser. Mas ontem já foi menos o tempo que leváste a adormecer e estou convicta de que no final da semana que vem, já teremos entrado nos eixos novamente!
Estamos a tão poucos dias do teu aniversário... a habitual nostalgia... começo a pensar muito na minha gravidez e nos teus primeiros dias de vida. Voltam os pensamentos quase banais sobre o tempo que nos escapa entre os dedos a uma velocidade vertiginosa.
Já fazes 2 anos. Já tenho 30 anos.
E, silenciosamente, vai-se instalando em mim um pequeno desconforto. Ficaram momentos por aproveitar, momentos por viver com mais calma, para apreciar. Não adianta. Vou ser sempre daquelas almas saudosistas que, apesar de tudo, não perdem tempo a sentir saudades. Porque, pura e simplemente, não há sequer tempo para isso. Mas que, volta e meia, sentem o peso do tempo nas costas e gostavam de o poder aliviar. Mas, nem para isso há... tempo! Verdade Pipoca?

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