Um miminho poetico da mãe...



Quando eu não era mãe...



Tinha tempo para mim,
os CD's novos não esperavam para se ouvir,
e lia livros, até tinha autores preferidos.


Saía de casa quando queria,
compras, gargalhadas com as amigas, passear,
sempre leve, livre, solta.


Gastava dinheiro comigo
e, na vaidade, coleccionava uns disparates,
que nem importam mais.


Não tinha medo de nada,
nem de ficar doente, porque até gosto de hospitais,
e mimos nunca são demais.


Mas agora que SOU MÃE...

Tenho medo de tudo e de nada,
até do vento e da trovoada
vivo mais ansiosa, preocupada.

Ando sempre carregada,
fraldas, papinhas e coisinhas
que pesam tanto em quilos como em amor.

Tenho um dia muito ocupado,
preenchido, sobretudo, pela luz do teu sorriso,
pelo calor do teu abraço.

E adormeço sempre mais feliz,
porque te tenho a meu lado, dentro de mim,
ao fim e ao cabo de tudo e de nada.

E parece que ser mãe é tudo o que sou,
que sempre fui, que sempre foi
que sempre foste aqui, num coração que são dois...


3 comentários:

Anónimo disse...

Epá que coisa mai linda!!!!
Nunca pensei que fosses tão dada a tanta lamechiçe... eheheh!!!!
Será que eu também vou ficar assim????
Guess who...

Eli Gee disse...

Podes crer que vais,minha linda, só não tens é veia poética como eu... isso é um dom que nasce conosco!!! Ehehehe!!! Não preciso de pensar muito para desconfiar que é a anónima Tia Ana Margarida que anda por aqui a "ensombrar" este blog... Hihihi! Só não percebo é se foste tu que "arruináste" a estatística das parecenças da pipoca... hum... sua marota!

Anónimo disse...

Adorei!

bjs godos da miga grilinha